Falácia Informal
Falácia é
uma palavra de origem grega utilizada pelos escolásticos para indicar o
“silogismo sofistico” de Aristóteles.
Atualmente, falácia é entendida como
qualquer erro de raciocínio, seguido de uma argumentação inconsistente.
Considerando que um raciocínio pode falhar de inúmeras maneiras, as falácias
foram classificadas em formais (tentativa de um raciocínio dedutivo válido, sem
o ser) e informais (outro erro qualquer). Os vários tipos de falácia foram
ainda nomeados.
Os tipos de falácia mais
conhecidos são os seguintes
Falácia do homem espantalho – definir
um termo para favorecimento próprio, utilizando posições defendidas por um
opositor. Falácia muito utilizada por políticos.
Falácia das várias perguntas – muito
utilizada pelos advogados em ocasiões oficiais, ao fazer uma pergunta que na
verdade é múltipla, ou seja, uma pergunta que vale por duas ou mais perguntas,
a qual não caberia como resposta um sim ou um
não. Um exemplo clássico desse tipo de pergunta: “Já parou de bater em seu
filho?” – que na verdade se desdobra: “Alguma vez já bateu em seu filho?” e
“bate hoje em dia?
Falácia da inversão dos quantificadores
– Um exemplo desse tipo de falácia seria a seguinte afirmação: “Todas as
pessoas tem uma mãe, então, há alguém que é mãe de todas as pessoas”.
Falácia do apostador – Crer na
regularidade de um sistema de jogo (uma roleta, por exemplo) não viciado.
Outros tipos de falácias são as
seguintes: da ignorância, da “bola de neve”, “depois disso, logo, por causa
disso”, (em latim post hoc
ergo propter hoc), entre outras.
EXEMPLO:
1 – As células não têm consciência.
Portanto, o cérebro, que é feito de células, não tem consciência.
2 – F é uma excelente equipe. G joga na
equipe F. Logo, G é um excelente jogador.

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